Atualidade
A Bayer e a Regeneron apresentaram os resultados da fase de extensão aberta do estudo PHOTON aos três anos em doentes com edema macular diabético (EMD), na Reunião Anual da Academia Americana de Oftalmologia, que decorreu de 18 a 21 de outubro, em Chicago, nos EUA.
Os especialistas defendem a comparticipação de medicamentos específicos para tratar a obesidade e, para melhorar o acesso a consultas e tratamentos, pedem uma adaptação dos modelos de incentivo e contratualização nos hospitais e centros de saúde. José Silva Nunes, presidente da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO), apontou a necessidade de criar, em Portugal, um grupo farmacoterapêutico de fármacos para a obesidade. “Face a outras doenças crónicas, como a diabetes, a obesidade está a ser discriminada”, salienta.
A investigadora da Faculdade de Medicina do Porto (FMUP) Bárbara Caetano da Mota venceu a Bolsa Pepe, patrocinada pelo antigo futebolista, no valor de 18 mil euros, para desenvolver um projeto de investigação na área da Saúde.
O último relatório da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) sobre a monitorização de despesa nesta área indica que os utentes gastaram, nos primeiros oito meses deste ano, um total de 605,7 milhões de euros com fármacos, mais 37,9 milhões do que no mesmo período de 2023. Medicamento para o tratamento da diabetes, insuficiência cardíaca e doença renal, foi o que apresentou maior aumento de despesa, representando um custo para o SNS de 50,6 milhões de euros entre janeiro e agosto, um aumento homólogo de quase 27 %.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) está a avaliar um projeto-piloto para rastrear a diabetes tipo 1 nas crianças, refere a especialista Catarina Limbert, à margem da 50.ª Reunião anual da International Society for Pediatric and Adolescent Diabetes (ISPAD), que decorreu em Lisboa, adiantando que o objetivo é que seja feito aos cinco anos, no momento da vacinação.
A News Farma, grupo editorial de saúde líder em Portugal, lança a News Farma TV, um canal de televisão exclusivo para profissionais de saúde, com emissão e programação diária.
A Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD) apela à Ministra da Saúde para reforçar a sua atenção às necessidades das pessoas com diabetes e emitiu uma carta aberta à ministra da Saúde a propósito da recente suspensão da distribuição das bombas de insulina previstas para este ano, uma decisão comunicada pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde. Esta suspensão afeta diretamente as pessoas com diabetes tipo 1, que contavam com a colocação destes dispositivos essenciais nas próximas semanas e os serviços clínicos que já tinham ajustado as suas programações para a implementação do programa. A SPD apela à rápida resolução desta situação e relembra a necessidade de normalizar o acesso a esta tecnologia vital para a melhoria da qualidade de vida e redução de complicações associadas à diabetes.
O Governo vai autorizar os hospitais a comprar bombas de insulina automáticas para situações de emergência, após a suspensão da distribuição destes dispositivos na sequência de uma ação interposta em tribunal por um dos concorrentes do concurso público. “Estamos numa situação que acompanhamos com muita preocupação, mas temos naturalmente que encontrar soluções. As pessoas não podem ficar sem as bombas de insulina enquanto decorre o processo judicial que não depende do Governo, depende dos tribunais”, lamentou a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, durante a visita que realizou à Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP), em Lisboa.
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) defendeu o alargamento à obesidade da comparticipação dos medicamentos para a diabetes tipo 2 e a redução do índice de massa corporal (IMC) usado como critério.
João Filipe Raposo, presidente da Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD) lança apelo urgente à Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, após a recente suspensão da distribuição das bombas de insulina automáticas previstas para este ano. Esta decisão, comunicada pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), afeta diretamente milhares de doentes com diabetes tipo 1 e os serviços clínicos que já tinham planeado a implementação destes dispositivos.